segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Filme: A Mulher Invisível

Depois de ter passado o sábado na faculdade fazendo um trabalho, meu domingo só pedia duas coisas: descanso e um bom filme.

Bem no final da noite assistimos "A Mulher Invisível" filme brasileiro muito, muito bom.
Rimos demais com o filme e com os extras. O Selton Mello é incrível nesses papéis humorísticos, ele dá uma cara nova a cada personagem sem perder o humor característico dele.

O melhor mesmo são as cenas em que o telespectador vê ele sozinho, sem a Luana Piovani, mas ele tá lá agarrando, pegando, beijando e apalpando.
E a história ainda é fofa e com romance, ficava torcendo pra ele encontrar a mocinha e viver feliz logo ao lado dela! (to falando demais).
Assista você também!

Pedro (Selton Mello) vê sua vida ruir ao ser abandonado pela esposa, Marina (Maria Luisa Mendonça). Sua crise emocional é secretamente testemunhada por Vitória (Maria Manoella), uma vizinha que sempre foi apaixonada por ele. Tímida, ela ouve tudo aquilo que se passa no
apartamento ao lado através da parede da cozinha, mas não tem coragem de declarar seu amor. Após três meses de depressão e isolamento, quando o desespero já toma conta de Pedro, alguém bate à sua porta. É a mulher mais linda do mundo pedindo uma xícara de açúcar: Amanda (Luana Piovani), uma vizinha perfeita em todos os sentidos. Ele se apaixona por aquela mulher carinhosa, sensível, inteligente, uma amante ardente que gosta de futebol e não é ciumenta. Pedro, no entanto, tem dificuldade de apresentar “a mulher da vida dele” para Carlos (Vladimir Brichta), seu melhor amigo e companheiro de trabalho. Ela não aparece nos encontros, não tem celular e nunca ninguém a viu. Carlos segue secretamente o amigo e se confronta com a terrível verdade: Pedro está para se casar com uma mulher que não existe.

Imagem e Sinopse do Cinema com rapadura


Bjokas

Meus Presentes: Promoções que eu ganhei

Ganhar presentes é tão bom, não é? Pois eu ganhei logo dois, numa mesma semana :)
E chegaram no mesmo dia!

O primeiro foi um caderno lindo, super bem feito e de alto bom gosto. Ganhei na promoção de 4 anos do Megacombo, blog da Ju, que eu não conheço pessoalmente, mas que já admiro pelos textos sinceros e bem escritos que só os dela. Outra identificação que eu tenho com ela é a profissão. A Ju é Produtora Editorial, e tá fazendo pós em Jornalismo Literário, ou seja futuramente (é faltam 2 anos pra eu me formar) minha colega de profissão!
Ouso colocar aqui o link de uma matéria dela. Achei demais.


O caderninho é da Mª Coisinha.

A segunda promoção da semana eu ganhei no blog da Angel. Ela vai casar daqui a 4 meses, e tá preparando tudo e nos mostrando no blog, é uma delícia porque eu adoro casamentos. A promoção foi em vista do aniversário dela, mas quem ganhou foram os leitores! Fofo não?

Olha que coisa mais chique.



Perfumes maravilhosos, cedidos pela Casa Sade Perfumes Importados.
1 necessaire Calvin Klein;
1 Euphoria Men de 15 ml;
2 Ralph Lauren de 7ml;
1 Chic for Men de 7ml;
1 Carolina Herrera de 8ml
1 Kenzo Amour


Mas eu fiquei feliz mesmo é de ter ganhado amizades, como está acontecendo agora.
Obrigada meninas!!!

Bjokas

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Dia de amar seu corpo


Hoje é o dia de amar seu corpo!


Blogagem coletiva, que vi aqui no blog da Ju

Quando o assunto é o corpo a primeira coisa que me vem a cabeça é a "gordurinha" e o sobrepeso. Claro, isso é raciocínio lógico de quem está acima do peso. Eu estou muito acima do meu peso, inclusive, por ser muito baixa (1,50m), estou pertinho do que chamam de "obesidade grau 1", mas eu não consigo me enxergar assim no espelho. Lá eu me vejo com um corpo "dentro dos conformes" e bem. Eu só percebo que não sou como me vejo no espelho, por conta das fotos, e das roupas, que por vezes não entram mais. E não achem que isso é auto-estima exagerada, não é mesmo.
O problema é que hoje a "embalagem" está em alta, e as pessoas não dão o menor valor ao que não seja bonito, e que não tenha estética. É certo que isso não começou agora, porém nos últimos tempos a supervalorização da imagem cresceu enormemente. Ninguém quer mais envelhecer, há um culto ao jovem e a beleza. Tá legal que ser vaidosa e se cuidar é muito bom, principalmente quando o caso está diretamente ligado à saúde, mas tudo também tem uma medida.

Eu acredito muito nisso, tudo que é demais, ou de menos é prejudicial. É necessário que haja equilíbrio. Absolutamente tudo.

Por isso ame-se, e ame ao seu corpo, do jeito que ele é, e cuide-se também quando achar necessário. Dose sua vida.
Eu me amo assim, de verdade e sem demagogia. Eu preferia pesar menos, afinal esse sobrepeso me faz muito mal à saúde, mas eu não sou nenhum pouco menos feliz por isso.


Leia mais no aqui e aqui. Eu estou super atarefada e correndo com o final do semestre, mas não podia deixar de dar o recado.

Bjokas

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Em busca da Paz

“Nós precisamos de paz”. O pedido não é de um militante, de uma candidata à miss ou de um representante da ONU (Organização das nações Unidas), é de um homem que sobreviveu a uma guerra e ao maior ataque de arma nuclear que o mundo já viu. Takashi Morita tinha 21 anos e servia na Polícia Militar de Hiroshima, quando os Estados Unidos atacou o Japão e jogou sobre a cidade a bomba atômica. Hoje ele faz esse pedido aos jovens brasileiros, através de visitas que faz as escolas do país. “Em cada palestra exibimos vídeos, fazemos reflexões com músicas e depois abrimos para perguntas”, explica André Loula, diretor Cultural da Associação das Vítimas da Bomba Atômica no Brasil, fundada por Morita há 25 anos. Ao fim da palestra os jovens aderem a um abaixo-assinado contra a utilização de armas nucleares. Esse documento será levado a ONU junto com outros documentos que são recolhidos no mundo inteiro.

Takashi estava a 1.300m do epicentro, local em que a bomba explodiu, e fora lançado para frente cerca de 10 metros. Machucado e muito ferido ele trabalhou durante três dias, ajudando a resgatar os sobreviventes, chegou ajudar uma mulher a ter um bebê, que assustada com o desmoronamento da cidade entrou em trabalho de parto. Depois disso foi hospitalizado. Takashi atribui a boa alimentação que tinha na polícia, o fato de ter sobrevivido e de ter conseguido passar esses outros três dias sem consumir nada, nem mesmo água. A cidade estava toda contaminada pela radiação, ingerir algo poderia colocar sua vida em risco.

Quando perguntado de como se lembra da cena do ataque, ele responde sem ponderar, “um inferno que não dá para esquecer”. Aos 85 anos ele não esqueceu aquele dia. “Depois a cidade foi tomada pelos americanos, fizeram-nos testes, que nunca vimos os resultados, e também me tiraram a patente de militar”, conta.

Veio para o Brasil onze anos depois do episódio, com a esposa Ayako, que também sobrevivera ao ataque, e os dois filhos. Na Rua Augusta em São Paulo se instala como relojoeiro, ofício que aprendera depois da guerra já que não podia exercer mais a função de policial. Mas o comércio não ia bem, a dificuldade de comunicação com os clientes, devido à língua que não aprendera, fazia com que ele não conseguisse atendê-los.

Os filhos de Morita estudaram na USP – Universidade de São Paulo - motivo de muito orgulho para ele. “As pessoas dizem que os japoneses são inteligentes e por isso conseguem entrar na faculdade pública, mas não é isso, é porque não é preciso pagar”, brinca o simpático velhinho.

Morita é presidente da Associação, e luta para que o Japão dê assistência aos Hibakushas, como são conhecidos os sobreviventes do ataque, que vivem em outro país. Porém essa luta só foi iniciada depois que os filhos dele já haviam se formado e se casado. A discriminação que sofrem as vítimas e os descendentes da bomba, é muito grande.

Quando Takashi saiu do Japão foi que o governo do país decidiu ajudar com medicamentos e tratamentos os Hibakushas. Morando aqui no Brasil ele tinha voltar ao país para poder ter alguma ajuda. Hoje as vítimas recebem uma pensão do governo do Japão, cerca de R$ 500, dinheiro que não é suficiente para arcar com os medicamentos e tratamentos contra a radiação. “Queremos que o Japão subsidie esse tratamento e os medicamentos aqui no Brasil. Não temos condições econômicas nem físicas de fazer uma viagem longa como essa”, explica.

A Associação tem cerca de 130 pessoas e todas elas colaboram participando das palestras em prol da paz. Takashi faz esse trabalho para que ele e a sua geração tenham sido os únicos a presenciar isso. “A guerra é muito triste, eu passei pelo inferno”, completa.


Texto: Gisele Macedo

Foto: By Juliana Cunha


Bjokas


terça-feira, 6 de outubro de 2009

Um pouco do que aconteceu, assalto, muitos trabalhos, livros e sobrevivente da bomba de Hiroshima

Como eu prometi no final do outro post vim contar algumas coisitas que me aconteceram.

Fui assaltada no início do mês passado, uma coisa muito triste, me levaram toda a bolsa. Com documentos, cartões, maquiagem, guarda-chuva, chaves e celular. Estava saindo da faculdade, indo até o ponto de ônibus para poder ir pra casa. Tinha me despedido de uma amiga, quatro metros depois fui abordada por 3 meninos, praticamente crianças. Não deu tempo de pensar, entreguei a bolsa e também uma outra bolsa que carrego com cadernos e livros. Saí sem olhar para trás, já chorando desesperada. Nunca tinha sido assaltada na vida, foi um susto enorme. Um pouco mais a frente encontrei duas amigas da faculdade, que tinham visto os garotos sondar uma velhinha no ponto de ônibus. Uma delas voltou onde eu fui abordada e recuperou meu caderno e os livros. Que bom, uma preocupação a menos. Me deram dinheiro para ir pra casa, e me emprestaram o celular para avisar ao meu marido.
Enfim, agora eu estou correndo atrás de toda a minha documentação, como CPF e título de eleitor, que ainda não tirei. Não me perguntem porque meu título estava na bolsa, não uso pra nada, mas só me dei conta disso depois do acontecido. O que me sobrou desse episódio é um medo um tanto incontrolável que agora eu sinto. Embora eu não passe mais pelo local, ainda está complicado andar sozinha, é um medo constante que me acompanha. Um dia depois do assalto, eu passei o dia bem, e achei que iria ficar bem quando fosse pra faculdade. Me enganei. Enquanto eu andava, eu tremia, ficava com o coração na mão e me assustava em ver qualquer pessoa. Encontrei no caminho um amigo da turma, e quando o vi me pus a chorar. Era um choro de alívio por estar perto de alguém e não mais sozinha. Esse desespero inicial passou, mas ainda assim o medo não foi embora. Desejo que isso nunca mais aconteça.

A faculdade como todo fim de semestre está uma correria só. Muitos trabalhos, muitas matérias para realizar, uma revista para entregar em dezembro e um vídeo para daqui a pouco. Ou seja, muito trabalho, literalmente. Mas eu estou feliz em pensar que ano que vem estarei no 3º ano de Jornalismo, e na metade da minha caminhada. Deus me ajude.

Terminei de ler "O Silêncio dos Amantes" da Lya Luft. É muito bom. São diversos contos sobre questões da vida como alcoolismo, aborto, morte, velhice e relações familiares (pais e filhos). Questionamentos incontáveis e temas para reflexão. A sinopse do livro em alguns sites de venda é que é furada. Provavelmente quem colocou a sinopse leu o primeiro conto e pronto. Nem se deu o trabalho de folhear o restante e ver que não era uma história contínua. Paciência, deve ser a pressa.

Na semana passada conheci um sobrevivente da bomba de Hiroshima, o Sr. Takashi Morita. Não vou dar muitos detalhes pois estou preparando a matéria, e vou publicar aqui. Só tenho uma coisa a dizer, ele é um fofo!

É isso, resolvi contar os fatos dessa vez, me fez falta alguma coisa feito diário nesse blog.

Bjokas